Minha antiga varanda dava para o quarteirão do Trento, onde crescia mais uma loira na cabeça de Manuel, onde mais um segredo morria na exclusão da página da internet do outro lado do mundo. Foi nesse Teatro para Novos que começamos a escrever as histórias que definiriam as nossas vidas. Nas linhas sui generis de nossas biografias digitais, meu melhor amigo me contou de tudo. Das coisas insignificantes, que antigamente seriam avalizadas pelo silêncio dos outros, às mensagens que nos colocaram um pouco à margem da realidade, nessa escultura digital chamada Twitter.
Lulù, uma figura solitária em um mundo de prováveis inimigos, dava palestras nas ruas para mim, e especialmente a essa mulher misteriosa com cabelos vermelhos na mesma plataforma. As histórias reais, vendidas e postas, onde cada personagem implicava conscientemente ou inconscientemente em cada evento, tudo isso se encaixava na teoria dos fenômenos complexos de nosso lado do labirinto. Trabalhos difíceis, frutos quanto filosofais sobre a desagregação, monopolizar as narrativas e finalmente escrever sobre a pedra em branco chamada medusa.
Associado à versão digital de meu encerto Italo Calvino, dei concertos informais quando atingimos um boa extensão, sete ou vinte hectares, onde o lado que aceitava desafios será alijado da vivência vertiginosa nos círculos nos dias em que olhamos cada desprejudicação e vai para comunicar emoção. Espero que você também, a cada obra, um enterro, minha pedra se façam da medusa.