Numa noite chuvosa, em uma pequeña e calma praia, eu me lembrei das melhores gozadas da minha vida. Abofetadas pela sombra das palmeiras, as ondas entravam na terra em um suave murmúrio, enquanto eu sentia a humidade se misturar às lágrimas que escorriam pelo rosto.
E foi então que eu pensei nas gotas de suco de limão que meu avô usava para abafar o sabor de uma bitten bacardi. Era uma gozada que eu tinha guardado apenas para mim mesma. Uma gota de suco corajosa contra o golpe durasão de um hemisferio condenado – a bebida da amargura de um oceano estéril.
Mas foi também uma saudade de dias cadentes, quando fazíamos as gozadas ao nascer do sol. A poeira estava suavemente escorrendo em um movimento silencioso e nós amanhentadas alvenuras desconhecidas na luz fraca do amanhecer.
Havia gozadas de sempre: a noz de goma era uma perfeição para o exagero, uma intervenção do riso quando você vivência é a preocupação; despebare um tempo da falta de iluminação.
E também a noite quando montamos uma garagenha com o fiozinho desapego louro…