Aqueles pequenos caixas plásticos contendo desperdícios que muitas vezes são esquecidos no fundo dos nossos armários, conhecidos popularmente como “fólder velhas”, possuem uma história secreta. Apesar de parecerem simples e inofensivos, eles guardam segredos e memórias de antigamente que só são revelados quando são revisitados de perto.
“Era uma vez uma mulher chamada Adélia”, começa a história deste conto. Ela vivia num pequeno bairro no centro da cidade, rodeada por apartamentos e lojas velhas. Adélia era conhecida por sua habilidade de transformar objetos em desperdício em obras de arte únicas. Vão lá, o mais surpreendente é que tudo começou com um único fólder velhas.
Ao abrir aquele fólder, Adélia descobriu uma foto de uma menina sorrindo radiante. A imagem logo a fez pensar em sua própria filha que havia falecido alguns anos atrás. Enquanto ela hidratava a adesiva da foto, ela teve uma visão, tomando consciência de que era hora de compartilhar suas memórias aqueles que não a conheciam bem.
Com essas conotações indesejadas que habitavam [fólder velhas], ela construiu pontes e forjou amizades que jamais havia imaginado anteriormente. Memórias compartilhadas nos multiplicavam e a cada dia mais pessoas começavam a sair do rol de suspeitos na sua em todos os canto.